Um dos escritores mais famosos do Brasil e do mundo, Paulo Coelho tem obras traduzidas para dezenas de idiomas. Além disso, tem milhões de exemplares vendidos ao longo de sua carreira (é o autor do livro brasileiro mais vendido).
No artigo de hoje, selecionamos os 13 melhores livros de Paulo Coelho para você conhecer melhor sua obra. Vamos conferir?
Vamos conferir detalhes sobre os melhores livros de Paulo Coelho?
Paulo Coelho começou a escrever sem ter o apoio da família e, ao longo dos anos, foi se destacando por conta das suas obras. Com influencias da música, místicas e de várias vertentes, o autor possui um catálogo extenso de publicações.
Para facilitar, fizemos uma seleção com as principais obras do autor. Veja, a seguir, detalhes sobre cada um dos livros selecionados.
1. O diário de um mago
“O diário de um mago” começou a ser escrito depois de uma peregrinação, uma jornada de quase 800 quilômetros pelo caminho de Santiago.
Colhendo informações para escrever esta obra, que seria a primeira de uma vasta literatura de sucesso, o ex-jornalista agora se dedica, com amor, ao que seria o livro de abertura para um próximo, “O alquimista”.
Logo após o lançamento, “O diário de um mago” foi traduzido para mais de 40 idiomas em todo o mundo.
Uma mistura de conto de aventura com auto ajuda, entre frases aqui e lá, o livro praticamente mantém um diálogo com seu grande sucesso, “O alquimista”.
Na verdade, um complementa o outro e sugere-se que se leia os dois para uma melhor compreensão.
“O diário de um mago” está entre os 10 melhores livros de Paulo Coelho.
2. O alquimista
Lançado originalmente em 1988, “O alquimista”, obra brasileira de Paulo Coelho é, sem dúvida, das obras, sua principal. Até a atualidade, foram vendidas mais de 150 milhões de cópias com traduções para mais de 70 idiomas em todo o mundo.
“O alquimista” apresenta o jovem Santiago, a história de um pastor andaluz que tem um sonho recorrente de busca de um tesouro escondido nas pirâmides, que supostamente estaria no Egito.
Nesta obra, o pastor é aconselhado por um rei, de nome Melquisedeque, a vender suas ovelhas e iniciar sua busca. Santiago ouve pela primeira vez sobre a lenda pessoal, assunto que pode mudar vidas.
Seguindo pelo deserto, Santiago encontra uma mulher de nome Fátima por quem se apaixona, mas o romance não prospera.
Em seu caminho, Santiago se encontra com um inglês, com quem trava amizade, e seguem juntos a viagem em busca de seu sonho realizado.
Ambos encontram o alquimista, a quem procuravam. Em torno do conceito de que quando você quer realmente algo, o universo conspira a seu favor, segue a narrativa.
O livro trata essencialmente da busca da realização de um sonho, de algo espiritual.
Esta história está entre os 10 melhores livros de Paulo Coelho. Coloque também este livro em sua lista de compras – ela já teve mais de 65 milhões de cópias vendidas!
Vale ressaltar que esse livro está na lista das melhores obras brasileiras.
3. Brida
Tendo por inspiração Brida O’Fern, uma jovem irlandesa de 21 anos que conheceu durante peregrinação pelo caminho de Roma, Paulo Coelho escreveu seu livro “Brida”.
Brida contava histórias e queria ser bruxa. Sobre estas histórias, Paulo Coelho baseou seu romance.
Falando da personagem do livro, Brida buscava, além da magia, algo mais que pudesse fazer sentido em sua vida, sua alma gêmea, viver uma história de amor.
Sua constante busca pela magia a faz conhecer novas pessoas como o mago de Folk, que a ensinou a confiar nas pessoas e sua bondade. Conhece também Wicca, uma mulher que lhe apresenta os ensinamentos do amor.
Pessoas apaixonadas, misteriosas, cheias de espiritualidade. Isso é um pouco do que você poderá encontrar ao ler “Brida”.
4. As Valkírias
De tudo o que é divino, as deidades são seres que podem ser representados de várias formas. As Valkírias poderiam estar neste grupo.
“As Valkírias” surgiu de uma experiência com sua mulher, onde passaram 40 dias no deserto de Mojave, na Califórnia, Estados Unidos, e que quase o matou.
Paulo Coelho acreditava que, desta forma, poderia conversar diretamente com seu anjo da guarda, procedimento preconizado por uma sociedade espiritual denominada Thelemita, da qual Paulo Coelho havia sido membro no passado.
Em sua versão mais atual, “As Valkírias” podem ser representadas por lindas e sedutoras mulheres, no entanto, perigosas e que podem nos matar.
E você, o que acha deste tema? Conversaria com seu anjo da guarda ficando quarenta dias no deserto?
5. Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei
Capital da província de Castela e Leão, situada ao centro norte da Espanha, Soria tinha dois moradores especiais: Pilar e seu companheiro.
Passaram a infância juntos e o rio de Piedras fez parte desta fase da vida. Havia uma lenda local que dizia que tudo que caísse no rio – o que fosse, penas de pássaros, folhas ou galhos de árvores -, tudo, invariavelmente, se transformaria em pedras que acabariam ficando pelo leito do rio.
Um lugar tranquilo, talvez tranquilo demais para quem está buscando uma vida mais agitada, em busca de realizar novos sonhos, de dinheiro e novas emoções.
Assim, como muitos outros rapazes, ele se foi. A princípio, para Zaragoza, uma cidade maior, com mais oportunidades. Com o passar do tempo não se falaram mais e, uma vez ou outra, recebia uma carta do companheiro.
Em uma ocasião, recebeu dele um convite para um encontro em Madrid e, ao se encontrar, ele disse a Pilar todo o sentimento que nutria por ela, causando uma confusão de sentimentos nos pensamentos da mulher.
O livro conta que o homem também não estava muito seguro do que poderia estar sentindo, visto que também tinha os sentimentos divididos entre Pilar e sua religiosidade. Só o amor, que faz parte da natureza humana, com seus imensos imprevistos, poderá resolver os impasses e dar a esta história um final feliz.
Vale a pena conhecer Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei.
6. Maktub
Tinha que ser assim. É o destino. Estava escrito. O destino.
A palavra “maktub”, em árabe, pode nos remeter a todos esses significados. Este, um dos livros de Paulo Coelho, que traz uma compilação de textos do próprio autor.
Você poderá se surpreender ao ler este livro, ir folheando e acabar por descobrir que alguns textos você já leu e, quando você o encontrar aqui neste livro, vai achar que já havia lido em algum lugar e não sabia que se tratava de um texto do autor brasileiro.
Os textos, que incluem muitas crônicas, histórias e palavras já publicadas, foram reunidos no livro entre os anos de 1993 e 1994, sem trazer muitas novidades.
O escritor buscou, em todo o mundo, fatos interessantes e pitorescos de vários povos e civilizações com sua maneira de pensar, seus pontos de vista, para lançar neste livro.
7. Veronika decide morrer
O autor disse em determinada ocasião que a personagem de “Veronika decide morrer” é ele mesmo que cogitou tirar sua própria vida depois de ser internado em um hospital psiquiátrico. Está entre os melhores livros de Paulo.
Mas, como podemos observar, trata-se de uma decisão dela, de uma jovem de 24 anos que trabalha regularmente, que tem uma vida sem amor, mas toda regular, rotineira e regradinha. Tudo corre normalmente na vida de Veronika – parece, na verdade, que é até muito rotineira e que o dia a dia acontece de forma muito igual.
Vai daí que… Veronika decide morrer mesmo, com data e hora marcadas, mudando sua história, tomando uma super dosagem de comprimidos para dormir, misturados com bebidas alcoólicas. Veronika faz uma tentativa frustrada de tirar a própria vida.
Após cometer a loucura, é mandada para um hospital e, durante o tratamento, conhece um homem pelo qual se interessa e, agora, a vida e a morte têm outro sentido para Veronika.
O que vai prevalecer?
O livro foi adaptado para o cinema brasileiro em 2009 e está entre os 10 melhores livros do autor.
8. O demônio e a Srta. Prym
Ver a alma de uma pessoa é algo que ninguém pode dizer que consegue. Certamente, um poder sobrenatural. Mas, isto nunca foi problema para a senhora viúva Berta que, pode parecer loucura, mas, sempre viu o fundo da alma de cada pessoa que conheceu.
Desta forma, o livro conta a história que, quando um estrangeiro chegou naquele vilarejo de menos de 300 habitantes, a viúva não teve o menor problema em ver sua alma e descobrir o demônio que havia dentro dele.
O homem conhece a Srta. Prym que trabalha em um bar na cidade e, sabendo das mazelas de todos os habitantes, inclusive dela, faz uma proposta que poderia livrar a cidade de se transformar em uma cidade fantasma e, ao mesmo tempo, trazer a redenção para todos os moradores.
A história mostra que todos os valores humanos podem ser colocados à prova pela tentação do demônio.
Quem poderia matar ou morrer para ganhar uma aposta? Havendo um crime, os autores poderiam ser descobertos? O demônio, encarnado em um estrangeiro, poderia mesmo mudar as vidas daquelas pessoas?
Não se esqueça de colocar este livro em sua lista de compras.
9. A bruxa de Portobello
O livro narra a história de uma criança sem pai, abandonada pela mãe cigana. Logo surgem pais adotivos que levam a menina consigo para Beirut.
O país está em guerra e os pais da menina, protegendo a vida dela e de todos, tomam outro caminho e a levam para Londres. A criança se chama Athena.
Ali Athena cresce, estuda e, em sua fase adulta, é contratada por uma instituição financeira de grande porte, um banco.
A história diz que Athena passou a ser conhecida como a bruxa de Portobello por ter se tornado uma sacerdotisa na Portobello Road, uma rua famosa na capital da Inglaterra, onde aos domingos se forma uma famosa feira que vende principalmente roupas usadas.
Sua vida é de certa forma tranquila, pois atua também como corretora de imóveis, vendendo terrenos em Dubai.
Este livro também se encaixa na categoria de mais populares do autor brasileiro, traduzido para vários idiomas.
10. Manual do guerreiro da luz
De original, este livro tem apenas o início e o final. Todos os outros artigos já foram anteriormente publicados em outro livro, “Maktub”, que foi uma compilação de artigos da coluna de mesmo nome do jornal Folha de S. Paulo.
O livro vai abordar temas recorrentes nas vidas das pessoas, tais como conquistar, derrotar, escolher, ou também o inverso, como ser conquistado, ser escolhido, ser derrotado.
E quem é o guerreiro de luz? Em que ele pode influenciar em nossas vidas?
O livro mostra que, em determinados momentos, ele realmente exerce alguma influência, interferindo a nosso favor. Afinal, nunca se ouviu dizer que, quando se quer muito algo, o universo conspira para nós?
Mas, em determinados momentos, o guerreiro de luz não move uma palha, apenas observa e deixa que as coisas se ajeitem por si.
São mensagens de auto ajuda que podem ser lidas a qualquer momento para reflexão de todos.
11. Fábulas
Paulo Coelho também escreveu um livro para crianças.
Em 2011, o autor lança “Fábulas”, obra originalmente destinada ao público infantil, mas que fica muito boa quando os pais passam a ler para as crianças, quando as crianças podem ler sozinhas, quando os pais leem sozinhos ou até quando as crianças leem para os pais.
Colocando animais no papel de humanos, com todas as suas características pessoais e psicológicas, a finalidade de livros desta natureza é, principalmente, mostrar e ensinar valores para as crianças.
O autor apresenta histórias que, geralmente, têm um fundo moral e, em seu conteúdo, procuram mostrar padrões de comportamento aceitáveis perante a sociedade.
Nesta edição, o autor fez uma compilação das 96 melhores fábulas, algumas amplamente conhecidas, tanto por adultos como por crianças, editadas com outras histórias não tão famosas assim. Neste mundo de fantasias, o autor vai nos mostrar os melhores contos de La Fontaine e Esopo e outros.
Um verdadeiro mundo de encantamento e beleza.
12. O Aleph
“Quem quer ver o arco, íris precisa aprender a gostar da chuva”, disse Paulo Coelho.
Aleph é a origem de todas as coisas.
Nosso autor está cansado, desanimado e à procura de si próprio, perdido em sua própria fé e outros problemas que o afligem no momento.
Sem saber o que fazer, começa por empreender uma grande viagem. O escritor vai percorrer a Europa, a África e a Ásia.
Segundo palavras do próprio Paulo Coelho, o objetivo da viagem agora é buscar a aproximação com Deus, visto que, até então, o escritor está com sua fé profundamente abalada.
Percorre a Rússia de trem, se utilizando da ferrovia transiberiana, rede ferroviária com mais de 9200 quilômetros que liga a Rússia ao extremo oriente.
Filosofar sobre tempo, espaço, passado e presente é essencial para colocar novamente a vida do autor em ordem.
Toda a viagem tem o dom de curar e este é o caminho para tirar todo e qualquer estresse.
13. O Zahir
Para proteger a obra daqueles que eventualmente pudessem querer fazer cópias no idioma pérsio, o livro foi primeiramente lançado no Irã.
A obra está intimamente ligada ao autor, que passou uma boa temporada no Cazaquistão, local onde o livro se situa, se familiarizando com os hábitos e costumes locais.
A palavra árabe “zahir” tem muito a ver com a cultura islâmica, demonstra um conceito e pode significar tudo aquilo que está no exterior do ser humano, tudo o que ele expressa e que as outras pessoas conseguem ver.
O “batin”, sua palavra opositora, está relacionada a tudo o que está no interior das pessoas, suas intenções – é aquilo que está nos seus corações, aquilo que não pode ser visto
Em determinados países, principalmente os de origem árabe, a palavra “zahir” pode ser utilizada como um nome próprio.
Sobre Paulo Coelho
Rio de Janeiro foi a capital do Brasil de 1763 até 1960. Foi, no então Distrito Federal que, em 23 de agosto de 1947, nasceu Paulo Coelho de Souza, popularmente conhecido como Paulo Coelho. Aos 73 anos de idade, o escritor vive hoje em Genebra, na Suíça.
Vindo de uma classe alta, o pai queria que o jovem estudasse engenharia e a mãe nunca o estimulou a seguir uma carreira baseada nas letras.
As brigas constantes com os pais durante a adolescência foram as origens de períodos de depressão, que fizeram com que o jovem Paulo Coelho tivesse que ser internado em hospitais psiquiátricos e clínicas para repouso por pelo menos três vezes durante a fase mais nova da sua vida.
Aos poucos, Paulo foi se desgarrando da família e conquistando seu espaço nas artes brasileiras, passando por diferentes momentos.
Em sua fase de compositor, na época de 1970, Paulo Coelho, que também foi jornalista, conheceu Raul Seixas, de quem se tornou amigo e escreveu algumas letras para suas canções (Sociedade Alternativa e Eu Nasci Há 10 Mil Anos Atrás, por exemplo).
Conheceu também e compôs músicas para Rita Lee, Fábio Júnior, Elis Regina, entre outros artistas proeminentes da época.
Escreveu seu primeiro livro em 1982, depois o segundo livro em 1985, os dois romances sem expressão e sem sucesso.
Declarando-se católico não praticante, percorre a pé, em 1986, o Caminho de Santiago, uma “trilha” de quase oitocentos quilômetros que vai da cidade de Saint-Jean Pied-de-Port, no sul da França, até a cidade de Santiago de Compostela, na Galícia, Espanha.
Nesta peregrinação, junta material para escrever seu livro “O diário de um mago”.
Paulo Coelho é membro da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 21 e um dos mais famosos escritores brasileiros. Só para ter uma ideia do alcance de sua obra, o autor já vendeu mais de 350 milhões de cópias!
Outra de suas obras literárias famosas: Onze minutos.
Surge o best seller
Em 1988 é lançado “O alquimista”. Aos olhos de seu primeiro editor, se configura como um grande fracasso, vendeu tão pouco que a empresa desistiu de manter o livro em seu catálogo de impressões regulares, obrigando o autor a buscar novos caminhos.
Contrariando todos os pessimistas, “O alquimista”, pouco tempo depois, passou a ser um sucesso e foi declarado o livro mais vendido de todos os tempos, ficando em primeiro lugar em dezoito países, tendo vendido, até os dias atuais, mais de 83 milhões de cópias, tornando Paulo Coelho o autor vivo mais traduzido em todo o mundo.
É claro que a vida de Paulo Coelho mudou muito desde então e várias outras publicações se seguiram, agora com sucesso sempre garantido.
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