A mente humana é uma caixinha de surpresas, tanto para o bem quanto para o mal.
O desenvolvimento humano, durante a história, nos legou maravilhas como a ciência, a espiritualidade, a arte e a filosofia. As tradições e a cultura prometem manter vivas essas manifestações de boas intenções.
Porém, o mal persiste na alma da espécie, no gene, no inconsciente coletivo ou em algum plano misterioso, que parece que ninguém dá conta de aplacar nem benzer.
Tanto quanto os gênios que trabalham para o bem, gênios do mal têm habitado nosso mundo, procurando formas bizarras de lidar com o sofrimento do semelhante. Explorando a dor, o medo e a morte. Colecionando vítimas.
O tema “serial killer” já deu muito o que falar e percorre arte, literatura, medicina e academias do mundo todo, gerando imenso material documental, amostras e registros.
Nos últimos anos, é impressionante o número de séries e filmes que saíram sobre o tema “serial killer”.
O que acaba sendo irônico é que quanto mais especialistas se debruçam sobre o assunto, mais armas são criadas para defesa dos vilões que, de um modo geral, são indivíduos de inteligência altamente desenvolvida. Gênios do mal, sem o menor senso de empatia.
Afinal, de onde vem tanto mal? O que eles querem?
De Ted Bundy ao serial killer anônimo: os melhores livros sobre assassinos em série
Como o Mural dos Livros procura tudo em termos de literatura, procuramos os melhores títulos e autores do gênero para você. Fica sempre o aviso: ficção na ficção, vida real na vida real!
1. Serial Killers – Anatomia do mal, de Harold Schechter
O autor, que estuda histórias, tipos e casos de psicopatas e assassinos em série há mais de 30 anos, procura neste livro organizar um dossiê que explique o que se passa numa mente dessas.
É pesquisada até mesmo a origem do termo “serial killer” e, então, os crimes, os motivos, vítimas, curiosidades, quantidade, listas, a anatomia do fascínio pela morte e medo e até o reflexo na cultura pop e reprodução de produtos de consumo e entretenimento vinculados ao assunto “criminosos”, como o gênero “terror”.
Um livro que perfaz a trajetória e as influências que afetam e influenciam a mente dos assassinos e psicopatas em séries, mas também questiona sobre o desenvolvimento da “cultura do mal” ao longo do tempo. O escritor é um renomado estudioso de psiquiatria e mitos, possuindo expertise no assunto.
“Killers, anatomia do mal” é leitura recomendada, bem embasada e muito séria!
2. A enciclopédia de serial killers, de Michael Newton
A ideia é ser uma enciclopédia mesmo, com verbetes para consulta sobre os elementos do assunto e significados, como: casos de assassinatos em série, nomes dos psicopatas, tipo de crime, lugar, psicopata e psicose, armas e acessórios.
São mais de 200 verbetes e dezenas de fotos chocantes e bizarras, mostrando o sangue frio, a engenhosidade e o caráter dos serial killers. A escolha, histórias e tipos de vítimas.
De “anjos da morte” ao “matador do zodíaco”, crimes impressionantes são revelados no livro, retratando também os profissionais que conseguem detê-los. O livro é um guia para enxergar tudo que envolve o assunto.
3. Arquivos serial killers: Louco ou cruel?, de Ilana Casoy
Neste excitante livro, a autora fuçou inúmeros arquivos do FBI, da Scotland Yard, órgãos da polícia e justiça e outras organizações de pesquisa e dados, bem como jornais, revistas e artigos. Tudo para encontrar as razões e métodos usados pelos assassinos em série.
Analisando cena do crime, perfil dos psicopatas, preferências de vítimas, mitos e crenças, Ilana Casoy produz um estudo de anatomia do mal.
Alguns nomes trazidos para escrutínio são: Albert Fish, Ted Bundy, Andrei Chikatilo, Ed Gein, Aileen Wuornos e Jeffrey Dahmer.
A autora já havia escrito sobre o caso Richthofen e também trabalhou, junto à Fox Brasil, com a criação do personagem Dexter Morgan, da série de sucesso “Dexter”.
4. Mindhunter, de John Douglas e Mark Olshaker, destaque entre os livros sobre serial killers
O ex-investigador, que já entrevistou mentes de criminosos e assassinos em série como Ted Bundy, Ed Gein e Charles Manson, trabalhou na perseguição de assassinos por muitos anos, junto ao FBI.
Nesse livro de não ficção, que fez imenso sucesso na reprodução do formato de série da Netflix, e sucesso de vendas na Amazon, John Douglas mostra, além dos casos, suas técnicas e o conhecimento que o fizeram altamente reconhecido no mundo da criminologia.
A contribuição para a ciência investigativa promoveu avanços na chamada “ciência comportamental”. Douglas consegue se colocar no lugar do assassino, o que auxilia nas indagações e percepções que levam a seguir pistas corretas.
O livro elenca informações curiosas sobre a mente das pessoas psicopatas, como a constatação que a maioria dos serial killers são homens; que muitos assassinos têm algum fascínio com polícia; que dirigem normalmente Fuscas e Kombis (!); entre uma série de detalhes e lista de preferências.
Mindhunter, pelo livro, série e autoridade envolvidas, é um item fundamental na lista.
5. Jack, o estripador, de David Rumbelow
O mais famoso serial killer da não-ficção se tornou um mito da cultura pop. Um mistério fascinante que até hoje não está revelado, a identidade do assassino permanece envolta em mistério e suscita teorias bizarras. É aí que entra a investigação do Dr Rumbelow.
Revisando documentos e remontando a história, além das histórias ligadas aos casos, a pesquisa encontra dificuldades severas por tratar de um caso já encerrado pelo tempo.
A figura de Frederick Abberline, inspetor londrino da época e responsável pelo caso, é revisitada para contrastar as linhas investigativas, bem como os suspeitos diversos, que vão desde criminosos menores a figuras como Lewis Carrol e o pai de Winston Churchill!
Da quantidade de livros sobre assassinos em série e crimes, este se desgarra um pouco das questões técnicas-psicológicas da mente do assassino para esmiuçar também outras influências que possam ter ocasionado o quadro, buscando também indagar o porquê de sua não-solução, o que o enquadra inclusive na categoria suspense.
6. Lady Killers, assassinas em série, de Tori Telfer
Já foi dito que a maioria dos serial killers é do sexo masculino. Este livro se dedica a apresentar as mulheres serial killers, quatorze histórias de terror de gente que, por seus atos, deveria estar no topo das listas de serial killers. A autora inclusive faz comparações e indaga isto.
Mulheres como Nannie Doss, a “Vovó sorriso”, que assassinou quatro maridos. Mulheres como Kate Bender, da família Bender, que recebia homens na sua pousada e acabava com aqueles que “se passavam” com ela.
Lady Killers reúne relatos de assassinato que ganharam menos destaque por tratarem de mulheres, o que, segundo a autora, convinha à época.
7. Psicose, de Robert Bloch, um dos melhores livros de todos os tempos
Um grande clássico de suspense do cinema, imortalizado pelo diretor Alfred Hitchcock. O que talvez você não soubesse é que a obra veio de um livro, e que o livro veio de um grande escritor de suspense: Robert Bloch.
Quando a ladra Marion Crane se hospedou no Bates Hotel, do excêntrico Norman Bates, não desconfiava que havia cometido o maior erro da sua vida. O homem tem um relacionamento misterioso e tenso com sua mãe, figura que raramente aparece e não demonstra suas intenções.
Pouco se pode falar dessa obra, mas muito se recomenda! Basta informar que é muito mais que uma crônica policial ou história de suspense. É uma pedrada na mente!
8. Serial Killers: Made in Brazil, de Ilana Casoy
Depois do sucesso com “Louco ou cruel?”, a autora dedicou 5 anos de vida à pesquisa para montar mais um livro, que é apenas uma página na história dos assassinos em série.
A busca aqui é pelos principais nomes das macabras histórias de serial killers nacionais. Dos sete casos reunidos, três ela entrevistou pessoalmente! Pela maior facilidade de acesso aos arquivos e criminosos, a pesquisa neste livro é ainda mais detalhada.
Ilana Casoy segurou o medo e a emoção e extraiu relatos como o do “Monstro do Morumbi”, que aterrorizou São Paulo na década de 70: “Quando a mulher fica com a carne duro, fica mais gostosa, e só fica com a carne dura quando está morta”.
9. De frente com o serial killer, de John Douglas e Mark Olshaker
Mais um livro que seguiu o sucesso da série Mindhunter, esta obra é mais uma demonstração metodológica das competências de Douglas.
Thomas Harris, o criador de Hannibal Lecter de “O silêncio dos inocentes”, teria declarado ter se inspirado em Douglas para o perfil de seu personagem.
“Manipulação, controle e dominação” são três palavras-chave, segundo Douglas, que ligam as intenções dos assassinos em série. E quantas patologias e traumas não estariam ligados a essa série sem fim de investigações e motivos?
Encerrar o caso como “doente” ou “monstro”, e liquidar rapidamente o objeto de estudo, pode ser uma vingança justa, mas um passo atrás no sentido de prevenir casos posteriores, pois parece que a propensão ao crime sempre encontra novos meios e impulsos.
10. Killer Clown Profile: retrato de um assassino, de Terry Sullivan e Peter Maiken, destaque entre as obras sobre serial killers
Quando você achar que já viu de tudo sobre serial killers, assassinos, crimes e gente psicopata, na ficção e na realidade, descobre mais uma história e cai para trás.
Um palhaço assassino. Era só o que faltava, né? Pois é, teve também, e o nome da pessoa era: John Wayne Gacy. Também conhecido sob o codinome de “Pogo”.
O mais sádico e surpreendente na história do palhaço do mal é que o homem, ou assassino por trás da fantasia, era um empresário respeitado na cidade, e fazia sua brincadeira voluntária em hospitais para “ajudar” as crianças necessitadas.
A história do assassino, a busca da promotoria por todas as vítimas, a repercussão e outras suspeitas ligadas ao crime são contadas neste livro perturbador.
John Wayne Gacy matou mais de 30 pessoas e enterrou a maioria sob o soalho de sua casa, até ser preso e condenado à morte por injeção letal.
11. A sangue frio, de Truman Capote, um dos melhores livros de serial killers da nossa lista
Fazendo o gênero “romance de não-ficção”, este livro elabora uma história em torno do assassinato de quatro membros da família Clutter, assassinados em 15 de novembro de 1959. Pai, mãe, filho e filha perderam a vida nas mãos de dois monstros. E por quê?
Sendo a família muito querida pela cidade, Capote buscou inúmeros detalhes e informações a respeito de todos, procurando contar a história anterior ao crime, para conhecimento dos personagens. O mesmo fez com os condenados, com os quais conversou pelos 5 anos que passaram no corredor da morte. Cada página é muito bem escrita.
Um rumor sobre um possível caso de Capote com um dos assassinos, Perry Smith, levou a estudos posteriores de pistas presentes na obra. O fato é que Smith é apresentado como portador de distúrbio mental, e recebe um enfoque maior que seu parceiro.
Essa e outras polêmicas fizeram do romance, que é também um documento histórico, um livro que figura em outras listas como obra-prima.
12. Manson, a biografia, de Jeff Guinn
Não poderia faltar um livro sobre o assassino Charles Manson. Nesta biografia, mais uma tentativa de responder quem é essa criatura que ainda assusta e desperta a curiosidade de tanta gente. Talvez o serial killer mais citado na história.
Charles Manson teve um diferencial, que era o poder de induzir os outros a praticarem e apoiarem seus crimes. Esta biografia é de uma pessoa e de uma época. Uma era da história sepultada por um demônio. Manson enterrou o sonho hippie, destroçando a mente e a vida de quem confiou nele.
Um homem pérfido, vil, manipulador e psicopata, disfarçado de revolucionário, um predador de mentes frágeis. Um arquétipo de vilão colocado num momento em que muitas pessoas inocentes e inebriadas se dispuseram a doar seus corpos e almas por causas maiores, sendo inclusive capazes de cometer assassinatos.
A filosofia sessentista da paz e amor, cheia de novidades e esperanças, infelizmente trouxe alguns produtos bizarros, que dela se aproveitaram para espalhar mensagens de ódio.
Uma página tão bela na história manchada por crimes de pessoas perturbadas e incapazes de compreender o valor do amor, da tolerância e compreensão.
13. Zodiaco, de Robert Graysmith
Este caso é de arrepiar qualquer pessoa. Se não fosse um caso recente e documentado, poderia ser contado como mito. O assassino do Zodíaco, que aterrorizou San Francisco pelas décadas de 60 e 70, deu um imenso trabalho às autoridades, possuindo uma mente brilhante e táticas refinadas de codificação de mensagens.
O assassino matou no mínimo quatorze indivíduos, e teve outros crimes atribuídos a si. Do tipo que se vangloriava pelos atos, o serial killer sofreu intensa investigação, narrada pelo escritor que trabalhava no jornal San Francisco Chronicle na época. O jornal era um dos canais de comunicação usados pelo criminoso.
Além de mandar mensagens enigmáticas, enviava pistas e produtos do crime, como pedaços de roupas das vítimas, para provocar e confundir a polícia. Graysmith, como ávido jornalista, conduziu uma investigação própria, uma busca pessoal ao assassino paralela à da polícia. Por isso foi ficando conhecido nos Estados Unidos.
Uma vez que o assassino nunca foi pego, diferentes teorias surgiram para elucidar os crimes. Elas continuam ecoando e produzindo mídias, como livros e o filme de sucesso lançado em 2007, do diretor David Fincher. Uma história que gera histórias.
14. Meu amigo Dahmer, de Derf Backderf, o tipo de livro sobre serial killer que ninguém pode deixar de ler
Está na hora de Jeffrei Dahmer, um dos assassinos mais horripilantes da história conhecida. O que se sabe que fazia com suas vítimas dá até náusea de comentar.
Mas o que o autor propõe é também consideravelmente importante para figurar na lista de livros sobre serial killers. Este livro busca reprodução diferente dos livros habituais sobre o assunto, sendo uma página extra na história de terror.
Quando se descobre os assassinatos perpetrados por Dahmer, é onde entra a história do autor. Derf, que estudou com o assassino, foi seu colega e tenta trazer à luz um pouco do ser humano anterior ao monstro. Por esta razão, teve sua reprodução negada por muito tempo.
Neste livro, com a capa do lendário Robert Crumb, o autor conseguiu dar continuidade à ideia, dando voz aos fatos que visam lembrar a existência de um ser humano normal, que ia à escola e tinha família como todos os outros.
O que ocorreu dentro da sua cabeça que o levasse a pensar em assassinatos, é um mistério. Além de delicado, tal mistério pode estar muito mais próximo de nós mesmos do que imaginamos.
15. Minha irmã serial killer, de Oyinkan Braithwaite
Aqui temos um “young adult” figurando na lista de livros de serial killers. Para outros livros do gênero, dê uma olhada também na lista dos melhores livros de new adult.
Esta história de ficção traz um relacionamento complicado entre duas irmãs, Korede e Ayoola. Uma patricinha e a outra buscando um propósito profissional na vida. Quando Ayoola assassina seu namorado, Korede se torna cúmplice.
Em seguida, um dilema se desenvolve, quando a irmã serial killer atrai a atenção de um colega de Korede, Tade. A autora tece algumas críticas à sociedade consumista e fútil, e apresenta elementos da cultura nigeriana.
16. As esganadas, de Jô Soares
Já que entramos na seara da ficção, fica uma indicação de comédia. O livro de Jô Soares parte de uma relação crítica entre filho e mãe, onde ele a mata por questões alimentares. Em seguida, procura continuar a vingança eliminando o perfil “gordinhas”, atacando novas vítimas.
Já sendo dado o assassino logo de início, o caso parte para o lado policial, investigativo, trapalhão. E assim o suspense desinibido se desenrola num desses livros para divertir um final de semana.
Fica a dica!
17. O colecionador de ossos, de Jeffery Deaver
Um suspense policial que rendeu um filme de sucesso em 1999. O detetive Lyncoln Rhyme é protagonista de uma série de livros da autoria de Deaver, mas este romance é a sua maior obra. Rhyme conta com a colega, detetive Sachs, para fazer o papel de seu corpo, já que é preso a uma cadeira de rodas depois de um terrível acidente.
Em uma história empolgante, vemos o progresso dos dois investigadores para encontrar as pegadas do colecionador de ossos, um serial killer que está espalhando o terror pela cidade.
No filme, tivemos Denzel Washington para o papel do protagonista, e Angelina Jolie como coadjuvante. E um assassino vidrado em anatomia. O detetive ainda rendeu uma série de TV com seu nome, onde soluciona outros casos de assassinato.
18. Serial Killers: nas mentes dos monstros, de Charlotte Greig
Aqui a autora traz uma lista de assassinos em série de menor porte e compara aos “grandes” serial killers dos Estados Unidos, procurando similaridades e razões para suas práticas abomináveis, procurando, talvez, uma saída.
Procura em seus perfis traços de personalidade, como solidão, rituais macabros ou sofrimentos na infância. Seu livro é um contraponto em relação à visão dos serial killers como puros monstros.
Em “Serial Killers: nas mentes dos monstros”, somos colocados lado a lado de sujeitos que cometeram crimes bárbaros em nome dos mais variados motivos.
Ponto de atrito entre o perturbador e o compreensível, essa obra de Charlotte Greig passa em detalhes a vida de 50 serial killers que cercam de medo e mistério psicológico a vida de todos a sua volta.
Por conta disso é que consideramos este como um dos melhores livros sobre serial killers para quem quer entender mais sobre o assunto.
Para saber mais detalhes e maravilhas da mente humana, veja também a lista de livros de psicologia.
Resumo da ópera
O tema “serial killer” pode parecer um bocado grotesco, mas permite a exploração de muitas histórias e compreende uma infinidade de estudos sobre o comportamento e intenções do ser humano.
Por isso, escrever livros nessa temática, com boa qualidade, é uma tarefa para escritores de calibre. Para ficção, há muito o que pesquisar; para não-ficção, é obrigatório ter responsabilidade com as vítimas. Trabalho para muita cautela e perícia!
O assassino em série não é apenas alguém com uma espécie de fetiche de supervilões ou manifesto de extrema loucura, mas a formação do quadro psicótico vem de uma conjuntura de atos sóbrios executados por mentes metódicas e até hipersensíveis.
Certamente, em sua maioria, são ações sobre vingança, recalque e repressão. São seres atormentados por compulsões que não puderam segurar durante uma grande batalha interior. Ou que tiveram uma compulsão engatilhada por outra pessoa, algum outro fator que nós, pessoas “normais”, deixamos passar despercebido.
Assim como assassinos em série, existiram e existem pessoas em altas posições de liderança, responsáveis por inúmeras mortes, sem tocar diretamente nas vítimas. Pessoas que dormem tranquilamente com a consciência de suas atrocidades.
Gente que não se importa com a dor e a desgraça alheia, ou até mesmo faz piada, não seria um tipo psicopata em série também? Nossa sociedade, há muito tempo, requer cuidados.
O importante é não alimentar o mal, e sim semear o bem.
Veja também nossa lista com os melhores livros policiais.
Boa leitura!