Resumo do livro O Monge e o Executivo, de James C. Hunter

Lançado em 1989, a obra do autor James C. Hunter, “O Monge e o Executivo”, passa um ensinamento sobre liderança aos leitores por meio de uma história simples e, ao mesmo tempo, enriquecedora.

Ao longo da leitura, é possível refletir sobre como se tornar uma pessoa melhor, tanto no ambiente de trabalho, como na família e na sociedade e, assim, encontrar progresso em todas as áreas.

A proposta do escritor James C. Hunter é fazer com que o leitor saia transformado e  abra novos horizontes diante dos ensinamentos e princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.

Trata-se de uma história baseada na importância de se espalhar o amor, a paciência e outros conceitos de empatia e acolhimento com o próximo.

Afinal, liderar não passa por querer colocar medo nas pessoas e, sim, adquirir respeito e admiração para que sigam seus ensinamentos porque concordam com isso.

Isso serve tanto para os funcionários da equipe de trabalho como para a família, amigos e até os desconhecidos.

Quer conhecer sobre a história narrada por Hunter? Então continue a leitura e veja um guia completo sobre O Monge e o Executivo.

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Breve resumo da história de O Monge e o Executivo

No livro, é contada a história de John Daily, um empresário de sucesso, que passa o período de uma semana em um retiro para ouvir as lições sábias que um monge beneditino tem a passar. Esse monge, antes de ser quem é, foi um líder de sucesso.

Daily tem uma vida considerada perfeita e desejada por muitas pessoas. É casado, tem dois filhos e ainda é técnico voluntário de um time de beisebol norte-americano.

Porém, a reviravolta acontece após um movimento sindical mexer com os ânimos dos funcionários de sua empresa.

Este fato, ligado a uma sequência de outros, fez com que os conceitos de liderança do homem de negócios  fossem repensados.

Além disso, os ânimos na casa de John também acabam sendo afetados. A esposa do empresário começou a fazer reclamações constantemente e ainda John precisava lidar com a insubordinação dos filhos.

Esses acontecimentos foram suficientes para que o personagem principal percebesse que sua vida saiu de controle e resolvesse fazer escolhas que antes não havia feito para que tudo voltasse ao total controle.

A ida ao retiro espiritual e o encontro com o monge

Aconselhado pela esposa a procurar um pastor da igreja para pedir sugestão de como agir, John Daily segue o conselho e vai para um retiro no mosteiro João da Cruz, na direção do lago Michigan.

Porém, durante a viagem, o executivo começa a ter os mesmo sonhos de forma recorrentes, onde sempre aparece uma mensagem: “Ache Simeão e ouça-o”. Ele então começa sua busca para encontrar o significado do sonho.

Porém, mesmo com muitas dúvidas e questionamentos, o executivo vai ao retiro com o intuito de passar uma semana no local e fica entusiasmado, após ser recebido pelo padre Peter, e saber que o lendário Leonard Hoffman estaria presente no mosteiro.

Leonard Hoffman foi um executivo brilhante e considerado um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos, mas acabou abandonando tudo para viver uma vida de monge.

Porém, John se surpreende após perceber que Hoffman trocou o seu nome para Simeão e que participaria de um curso ministrado por ele. O nome do especialista é o mesmo que aparecia no sonho de John. Isso mostra ao personagem que ele tomou a decisão correta de procurar o mosteiro.

Logo no início do curso, o ex-executivo já traz muitos ensinamentos sobre autoridade e poder, liderança, como lidar com algumas mudanças e quais os motivos para que a autoridade seja inserida no processo de desenvolvimento das habilidades da equipe.

Hoffman ainda se aprofundou em conceitos como bondade, paciência, amor, respeito e deu o papel aos alunos para que fizessem escolhas que fossem mais conscientes, mas que também poderiam ser bem mais difíceis.

Por isso, o monge colocou que é necessário pensar no bem-estar das pessoas à sua volta, pois essa atitude atrairia a motivação das pessoas.

Como consequência, os frutos seriam melhores, tanto para a empresa como para um ambiente saudável.

Ensinamentos de liderança que John Daily recebeu de Simeão

Durante o curso, Len Hoffman mostra que muitas vezes os chefes tomam algumas atitudes de liderança que devem ser feitas e não relacionadas com as quais estão, de fato, sentindo.

Um dos exemplos é agir com amor até mesmo diante de pessoas com as quais não são amigáveis em seu dia a dia.

É preciso enxergar ainda o cliente ou funcionário como aliado e não como inimigo. Com essa prática, os resultados de satisfação serão maiores.

Com isso, essa atitude faz com que se crie um ambiente mais respeitoso e saudável.

Além disso, tem grande chance de fazer com que as pessoas que convivem nesse espaço se desenvolvam de maneira mais efetiva e estejam de fato mais dispostas a darem o seu melhor.

Simeão fez também uma reflexão sobre de que maneira o pensamento pode ter influência no comportamento das pessoas.

Além disso, sugeriu que o amor deve ser vindo das duas partes, tanto do chefe como do funcionário, para que haja de fato uma transformação.

O monge, em sua aula no mosteiro, falou o quanto o esforço de um líder direcionado por um período de tempo, pode trazer sentimentos positivos, como dedicação e amor ao trabalho.

Com isso, todo o amor doado faz com que os seres humanos que estão recebendo esse sentimento tenham ações que também exalam amor como troca.

Além disso, outro conceito mencionado por Simeão é de recompensa quando se chega no final das etapas.

Outro exemplo é a satisfação ao ver que o resultado foi positivo e que a equipe conseguiu contornar algum tipo de obstáculo na empresa com um espírito de respeito.

Essa atitude pode ser valorizada pelo chefe, que deve incentivar a equipe. Como consequência, as pessoas terão mais sucesso em suas funções e contribuirão para um ambiente mais amigável e produtivo.

Após ouvir por um período tudo aquilo que o ex-executivo tinha para passar, as lições que John tirou da aula foi que o líder ideal é aquela pessoa que sabe melhor delegar, incentivar e usar mecanismos para que o funcionário dê sempre o seu melhor por vontade própria, ao invés de dar apenas ordens à equipe.

Contribuir com o assédio moral e falta de valorização não vai fazer com que o funcionário tenha apreciação pelo que faz. Muito pelo contrário, isso também vale para qualquer tipo de convivência.

Outro ponto positivo em usar a posição de liderança da melhor maneira no ambiente de trabalho é que a pessoa que está recebendo passa a concentrar suas energias em favor do coletivo e da equipe.

Com isso, no final do livro, após ouvir todos aqueles ensinamentos do monge, o personagem principal teve sua essência e percepção do que é ser um líder transformado.

Ademais, o executivo consegue aprender no mosteiro que o papel da liderança é muito importante e que, com isso, os líderes têm uma função fundamental no desenvolvimento da equipe de trabalho.

O executivo também teve os horizontes abertos sobre como lidar com a família e sociedade, além de ter aprendido de fato o conceito de liderança.

Gostou do resumo da obra?

Esse foi um breve resumo do livro de James C. Hunter e vale muito a pena a leitura, tanto por líderes como por funcionários também.

No final da narrativa, você vai conseguir diferenciar de maneira mais prática o que é ser um líder e um chefe e a diferença entre ambos, além de saber a função da autoridade na empresa.

Até hoje, muitas corporações ainda utilizam como referência o livro “O Monge e o Executivo” para o desenvolvimento das autoridades, assim como dos funcionários de uma mesma organização.

Ademais, vale destacar que este livro, apesar de trazer Jesus para o centro das atenções, não é religioso.

Outro ponto importante sobre o enredo é que ele não representa uma história real. A partir de ensinamentos que aprendeu ao longo da vida, o autor dá voz a lições preciosas com seus personagens que parecem sair diretamente do mundo corporativo. Esse cuidado garante que a obra se aproxime de seus leitores.

Haja como um líder para que você crie um ambiente de trabalho mais agradável e contribua para que os funcionários tenham amor em fazer parte da sua empresa. Com isso, os resultados para ambos serão melhores e mais satisfatórios.

Para servir como complemento de “O Monge e o Executivo”, a obra de Antoine de Saint-Exupéry, O Pequeno Príncipe, traz durante a narrativa lições de vida importantíssimas para o desenvolvimento do ser humano. Vale a pena a leitura.

Quem é o autor do livro O Monge e o Executivo, James C. Hunter?

O escritor James C. Hunter é de fato um verdadeiro líder da vida real. Hunter é consultor-chefe da companhia J.D. Associados e possui mais de 20 anos de experiência no mercado de trabalho.

A companhia de Hunter atua no ramo de treinamentos e relações de trabalho e foi fundada em 1985. O autor do livro é um dos mais brilhantes palestrantes do ramo de liderança funcional.

James escreveu o best-seller “O Monge e o Executivo”, que foi traduzido para cerca de dez idiomas diferentes e chegou a vender 2,4 bilhões de exemplares.

Além disso, atualmente, o livro é considerado uma espécie de Bíblia para o mundo corporativo.

O livro transmite um profundo ensinamento sobre a importância de que seja feito um bom cultivo para que haja uma boa colheita. Além disso, traz ainda uma reflexão sobre o velho e o novo paradigma e sobre os conceitos de liderança.

O livro serviu de inspiração para milhares de pessoas, como para chefes de grandes corporações, para pessoas que querem começar a exercer a posição de líder ou até mesmo para os funcionários mais curiosos.

Além disso, James já escreveu três obras: “Como se Tornar um Líder Seguidor”, “De volta ao mosteiro” e o aclamado “O Monge e o Executivo”.

O escritor e empresário nasceu em 26 de junho de 1955, atualmente é casado, tem uma filha e moram em Michigan, nos Estados Unidos.

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