Quais são os melhores livros de ficção? Sem dúvida, candidatos não faltam, porque felizmente a produção literária mundial ao longo de séculos brindou a humanidade com diversas histórias inesquecíveis, imortais, clássicos que transcendem o tempo e marcam gerações.
E devido a essa fartura de obras literárias de qualidade, formar uma lista de melhores livros de ficção não é tarefa fácil. Pelo contrário, é até arriscada, pois sempre há o risco de deixar alguma obra importante de fora. Mas, isso é inevitável.
Não desejamos ser definitivos com essa lista, apenas expor uma seleção baseada em alguns critérios que julgamos relevantes e que podem servir de norte para algumas pessoas encontrarem a leitura que desejam.
Esse é o objetivo principal: fazer o leitor ideal encontrar o livro perfeito.
Os principais critérios adotados foram índice de aprovação no Google e Amazon, prêmios recebidos, quantidade de adaptações para outras mídias, número de cópias vendidas, impacto cultural, entre outros.
Confira a nossa lista de melhores livros de ficção e não deixe de comentar se faltou algum!
Achou massa? Leia mais detalhes sobre os melhores livros de ficção
Já leu algum dos citados? Nunca ouviu falar de alguns? A seguir, comentaremos cada um deles. Confira!
1. Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien
Iniciando a seleção de melhores livros de ficção, uma saga com 92% de aprovação pelos usuários Google e mais de 6 mil avaliações máximas na Amazon. Não é para menos. A literatura fantástica pode se resumir como “antes do Senhor dos Anéis” e “depois do Senhor dos Anéis”, ou antes de Tolkien ou depois de Tolkien.
A saga do anel assombrou o mundo da literatura com o seu universo gigantesco descrito com riqueza de detalhes impressionante. Além de criar diferentes idiomas, Tolkien criou um mundo inteiro na Terra Média.
Uma história épica, uma jornada repleta de desafios, personagens memoráveis, magia e batalhas. Impossível não ficar imerso no universo de Tolkien e se emocionar com a jornada de Frodo, um hobbit do Condado que recebe um presente inesperado de seu tio Bilbo Bolseiro, um anel capaz de deixa-lo invisível.
No entanto, sua vida tem uma reviravolta quando o mago Gandalf revela que o anel é a raiz do poder demoníaco de Sauron, o senhor sombrio que alimenta o desejo de escravizar todos os povos da Terra Média. Para evitar a ameaça do retorno de Sauron, Frodo precisa destruir o anel em uma montanha de fogo.
Para chegar até o local, contará com o apoio da sociedade do anel, um grupo formado por seus amigos hobbits, Gandalf e representantes de outros povos livres como anões, homens e elfos.
A obra-prima de Tolkien teve a felicidade de receber uma estupenda adaptação cinematográfica no começo dos anos 2000, campeã de bilheteria e de Oscar. E segue até hoje encantando as novas gerações a partir de outras histórias que vão além das aventuras de Frodo.
2. Bússola de ouro, de Philip Pullman
Mais um representante da literatura fantástica da nossa lista de melhores livros de ficção, a “Bússola de ouro” de Philip Pullman.
Sem dúvida, um fenômeno de vendas. Só nos Estados Unidos, vendeu mais de 3,5 milhões de cópias. Já o filme, apesar de não ter arrancando grandes suspiros, ajudou a impulsionar as vendas.
Esse grande interesse pela obra de Pullman, uma trilogia na qual a “Bússola de ouro” é o primeiro volume, se deve ao universo mágico e encantador que construíra com uma escrita envolvente. A narrativa reserva fortes emoções a cada virar de página.
O leitor é apresentado a Lyra Belacqua e Pantalaimon, crianças felizes vivendo entre catedráticos da faculdade Jordan.
Mas como tudo que é bom dura pouco, eles passam a ser assombrados por Papões, sequestradores de crianças que estão a espalhar o terror pelo país.
A ameaça se torna mais concreta quando o melhor amigo de Lyra, Roger, desaparece. Para reencontrá-lo a garota embarcar em uma perigosa viagem em que se deparará com forças mágicas que a levarão as terras geladas do norte. Terras repletas de feiticeiras, ursos com armaduras e mistérios.
Uma jornada inesquecível com muita aventura e emoção!
3. Guerra dos Tronos, de George R. R. Martin
Seguindo com a seleção de melhores livros de ficção, uma saga de livros que ficou conhecida pelo título de seu primeiro volume: “Guerra dos tronos”. No entanto, é sempre bom deixar claro que a saga de George R. R. Martin é intitulada “Crônicas de gelo e fogo”.
Para muitos, as “Crônicas de gelo e fogo” representam a evolução da literatura fantástica desde que Tolkien a revolucionou com sua saga do “Um Anel”.
Independente se é uma avaliação acertada ou não, o fato é que ela trilha seus próprios caminhos e tem seus méritos próprios que justificam o grande interesse que desperta, o seriado milionário para a TV e o aguardado lançamento do último volume que já dura anos (espera que faz o autor ser cobrado sobre sua lentidão de escrever, às vezes, chegando-se ao cúmulo de receber criticar por comparecer em um jogo de basquete como expectador).
Seus críticos o cobraram que deveria estar escrevendo, não assistindo jogo.
No primeiro volume da saga, nos deparamos com o lorde Eddard Stark que não fica nada feliz quando o rei Robert o proclama Mão do Rei. Com esse título, ele é obrigado a abandonar seu posto em Winterfell, onde tem família estabelecida, para rumar à corte.
Longe de casa, sua família fica dividida e ele se vê cada vez mais envolvido com as intrigas do reino, sem saber que grandes ameaças espreitam seu lar.
Uma saga com forças sobrenaturais, vingança, dragões e um cobiçado Trono de Ferro vai lhe envolver e fazer participar de todas as confabulações dos reinos.
Melhores livros de ficção científica
A ficção científica, sem dúvida, é um reduto de ótimas histórias, que instigam nossa imaginação a lugares nunca sequer sonhados. Por sua riqueza e proficuidade, merece nessa lista receber um espaço só seu.
Abaixo segue nossa seleção de ficção científica (se quiser continuar vendo outros livros semelhantes aos primeiros, confira a lista de livros de fantasia).
4. Androides sonham com ovelhas elétricas?, de Philip K. Dick
Com esse título curioso, você não deve ter ligado os pontos, porque ele ficou mais conhecido como “Blade Runner, o caçador de androides”, título do filme de grande sucesso (ainda que tardio) baseado em seu enredo.
A adaptação cinematográfica das ideias de Philip K. Dick nesse livro foram um marco no cinema noir e cyberpunk, inaugurou uma estética originalíssima, pós-apocalíptica, soturna, invernal, chuvosa, sofisticada e high-tech que influenciou tudo que surgiu depois no gênero.
Uma obra-prima do audiovisual com enredo inteligente e profundo, abordando questões atuais e eternas regadas de mistério, suspense e lágrimas na chuva.
Um raro caso em que o filme consegue se destacar mais do que o livro, em termos de crítica. Mas isso não significa que a versão literária seja ruim ou até mesmo inferior.
Um dos méritos de “Blade Runner” é que além de ser um excelente filme pode ser considerado como uma das adaptações cinematográficas mais bem executadas da história (a versão do diretor). É um longa que se inspira nos principais conceitos do livro, não os desvirtua, mas também não se restringe a eles.
Aborda outras questões e deixa algumas de fora. Expande o universo.
Por isso, se você viu o filme e está pensando em ler o livro, vai sentir diferenças claras. Vai reconhecer o universo, os principais personagens, mas verá que cada versão segue caminhos próprios. E isso é ótimo, quando as decisões são sábias e bem executadas, porque uma obra passa ser complemento da outra.
É exatamente o caso de “Androides sonham com ovelhas elétricas?” e “Blade Runner”. A leitura não estraga a experiência do filme, nem o filme estraga a experiência de leitura. Eles se complementam, enriquecem um ao outro.
O enredo foca em Rick Deckard, um caçador de recompensas que vive em uma São Francisco degradada por um planeta arruinado pela destruição ambiental. A cidade é coberta por uma poeira radioativa que aniquilou diversas espécies de animais e plantas.
Seu sonho de consumo é ter em casa uma ovelha de verdade. Animais viraram um artigo de luxo e símbolo de status. A maioria das famílias tem em suas casas apenas versões robóticas.
Um novo trabalho pode representar a virada que estava aguardando para realizar seu sonho: perseguir e “aposentar” seis androides foragidos que se passam por humanos.
Prepara-se para duvidar o que é real e ficção.
5. Admirável mundo novo, de Aldous Huxley
Prosseguindo com a seleção de melhores livros de ficção-científica e fantasia, uma obra visionária e perturbadora, um clássico imortal de um gênio da escrita e de livro de ficção científica: Aldous Huxley.
“Admirável mundo novo” é a síntese do romance distópico dos tempos modernos. Junto com “1984”, de George Orwell, é uma das maiores referências de obras literárias que tem como principal tema os regimes totalitários.
Em “Admirável mundo novo”, se apresenta uma sociedade completamente organizada segundo princípios científicos. Em tal sociedade, a ideia de “pai” e “mãe” é desprezada, pois as pessoas são programadas em laboratórios para cumprir funções determinadas de acordo com as castas às quais pertencem.
Essas castas são definidas biologicamente já no nascimento. Um mundo onde música, literatura e cinema existem apenas para confirmar um espírito conformista e indolente. Universo que glorifica a tecnologia, a produção em série, a uniformidade, e tem como deus Henry Ford, com um tipo de ideologia que estava “na moda” na data da primeira publicação, em 1932.
Notadamente, o tom crítico do clarividente Huxley está voltado à sociedade capitalista, industrial e tecnológica em que a racionalidade ganha status de religião. Para conduzir essa narrativa, Bernard Marx, um psicólogo de formação, passa a estudar uma sociedade antiga e faz uma série de apontamentos sobre o seu mundo que tem tudo haver com a realidade que vivemos hoje.
Leitura obrigatória.
6. A guerra dos mundos, de H. G. Wells, excelente obra de ficção científica
Obra que marcou época, pôs um país inteiro em pânico por acreditar de fato na fantasia contida nesse clássico de ficção-científica.
“A guerra dos mundos”, de H.G. Wells, narra a história da invasão de seres de outro mundo no planeta Terra, seres vindos de Marte com tripés biomecânicos gigantes e com intenções nada amistosas. Eles querem manter os humanos como escravos e claro que os humanos não gostam nem um um pouco da ideia.
Porém, a situação fica dramática para a humanidade, pois nenhuma tecnologia parece ser capaz de conter o avanço alienígena.
Olhando para a contemporaneidade, fica muito difícil decidir para quem torcer nessa guerra…
7. 2001: uma odisseia no espaço, de Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick, clássico livro de ficção científica
Todo mundo conhece o filme ou já ouviu falar desse clássico livro de ficção científica. Música clássica no espaço, computador Hal, macacos no monólito, viagem psicodélica e bebê sobre a Terra.
Mas o que pouca gente sabe é que o filme foi feito em conjunto com o livro, foi escrito a quatro mãos por Arthur C. Clarke e o genial e irascível Stanley Kubrick. “2001: uma odisseia no espaço”, o livro, foi publicado depois do filme e a pergunta que vem à cabeça é: vale a pena?
Você assistiu ao filme? Seja sincero: você entendeu alguma coisa? Bem, não foi o único a ficar com cara de interrogação no fim da sessão, mas tendo a certeza que viu algo maravilhoso e histórico.
Isso porque é muito difícil, se não impossível, entender a história em todos os seus detalhes sem ler o livro. O problema é que Kubrick não avisou sobre isso…
O livro “2001” dá mais detalhes sobre o universo retratado no filme, sobre as missões e destinos de alguns personagens. Só por ajudar a desfazer as diversas perguntas plantadas no fim do longa já vale a pena, mas a questão é que o volume não tem valor apenas por isso. É muito bem escrito, tem ótimos trechos, é imerso e enriquecedor.
Uma leitura que todo fã de ficção-científica deve ter na sua prateleira, independente da opinião quanto ao filme.
8. O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, destaque entre os livros de ficção científica
Prosseguindo com os melhores livros de ficção-científica e fantasia, certamente uma das histórias mais divertidas do gênero. Douglas Adams arrebata pela sua inteligência, mente fértil e bom humor.
“O guia do mochileiro das galáxias”, de Douglas Adams, contas as aventuras espaciais de um típico inglês de classe média, chamado Arthur Dent.
Dent consegue o feito de escapar da destruição da Terra pegando carona em uma nave espacial, alienígena, graças aos conhecimentos de seu amigo Ford Prefect, um extraterrestre que vivia disfarçado como ator desempregado para fazer trabalho de pesquisa da nova edição do Guia do mochileiro das galáxias.
Esse é o ponto de partida para a dupla se envolver em aventuras malucas recheadas de personagens hilários e bizarros.
Adams é o mestre da sátira e aproveita como nunca a oportunidade de debochar de quem ou do quê merece ser ridicularizado na sua avaliação. Burocratas, políticos, a “alta cultura”, todos são vítimas implacáveis de seu humor ferino e genial.
9. Eu, robô, de Isaac Asimov, boa escolha entre os melhores livros de ficção
O livro que apresentou ao mundo as três leis da robótica e consolidou Isaac Asimov como um dos grandes escritores de ficção-científica não só de sua geração, mas da história.
As três leis da robótica tratam-se de princípios que regem o comportamento dos robôs. Elas alteraram a percepção da ciência sobre esses seres. A obra é um conjunto de 9 contos que relatam a evolução das máquinas autônomas ao longo do tempo.
O fio condutor da obra é a psicóloga roboticista Dra. Susan Calvin. Ela faz relatos sobre o seu trabalho e entrevistas com as máquinas.
Os contos são capazes de despertar várias emoções nos leitores. Alguns chegam a ser divertidos, outros emocionantes e tem aqueles que nos fazem refletir sobre grandes questões como religião, razão e a condição humana.
Muitos anos depois de sua publicação, a obra recebeu uma adaptação cinematográfica estrelada por Will Smith. No entanto, a produção Hollywoodiana apresenta um enredo bem diverso do que o verificado no livro.
10. Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
Continuando com o tema “distopia futurista” descrevendo a crueldade de governos totalitários, o livro que sempre é citado ao lado de “Admirável mundo novo” e “1984”: “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury.
Nesta obra, o herói da vez é Guy Montag um bombeiro cuja principal função é atear fogo nos livros. No seu mundo, as pessoas vivem em função de telas e a literatura corre risco de extinção.
Só para deixar claro, a obra não foi publicada em 2021, mas nos anos 1950. A última edição não recebeu acréscimos. Bradbury foi visionário mesmo.
Montag vive uma vida comum e nunca foi de questionar o seu trabalho, isso até conhecer Clarisse, jovem cheia de imaginação e comportamento suspeito.
Sua esposa um dia sofre de um colapso mental, ao mesmo tempo que Clarisse desaparece. Sua vida nunca mais será a mesma.
11. 1984, de George Orwell
Clássico moderno inquestionável, uma das distopias futuristas mais influentes do século XX que se debruça em um universo terrivelmente familiar e que parece estar sempre à espreita para se apossar de nossa realidade: o autoritarismo estatal, seja de direita ou de esquerda.
O protagonista de “1984”, de George Orwell, é Winston, um funcionário estatal aprisionado em uma administração totalitária de uma sociedade inteiramente dominada pelo Estado.
Na sociedade de “1984”, tudo é feito coletivamente, mas cada cidadão vive sozinho.
Todos são vigiados implacavelmente pelo Grande Irmão, um sistema de monitoramento sempre de prontidão para captar uma ação suspeita, uma fala que possa sugerir subversão a algumas das regras impostas pelo regime.
Winston ousa desafiar a ditadura ao se apaixonar por uma funcionária do governo de outro departamento. Sublevação que o faz merecer a atenção do hierarca do Partido dominante da Oceânia, O’Brien.
Ninguém está livre do Big Brother.
12. Ubik, de Philip K. Dick
A escrita de Philip K. Dick não arranca suspiros. Um de seus biógrafos já afirmou que ele escrevia como um robô, não só pela proficuidade impressionante, mas também por ter uma objetividade que faz o seu estilo ser um tanto insosso.
Entretanto, o seu diferencial nunca foi o de ser um Shakespeare, um Machado, um Garcia Márquez, mas o de ter uma imaginação prodigiosa, criar em poucas linhas, em poucas frases, universos, possibilidades de futuro, implicações filosóficas únicas envolvendo situações que não existem, mas que podem vir a existir justamente por ter pensado nelas primeiro.
“Ubik” é um livro importante não só para o gênero de ficção-científica, mas para a vida do autor, mas de um jeito diferente do usual.
Geralmente livros marcam a vida de um escritor por terem despertado atenção de público e crítica.
“Ubik” rendeu frutos para K. Dick, no entanto, o que mais ele marcou em sua vida foi o seu enredo.
Em determinada altura da vida, o autor de “Androides sonham com ovelhas elétricas?” acreditou que a história que criara fosse real, que se tratou de uma revelação de uma entidade divina.
Em um futuro de um longevo ano de 1992, a humanidade evoluiu e desenvolveu poderes psíquicos. A privacidade nunca é uma certeza, pois telepatas podem manipular a realidade. Para evitar esses transtornos, algumas empresas oferecem o serviço de bloquear a ação dos telepatas usando humanos com capacidade de neutralização.
Glen Rucinter é dono de uma dessas empresas que oferecem o serviço e sua vida começa a ficar estranha ao fazer uma nova missão. Sofre um atentado e seus funcionários começam a sumir.
Para saber o que fazer, resolve consultar sua esposa, morta há anos. A consciência dela e de outras pessoas são preservadas e podem se comunicar com os vivos. Contudo, algo começa a interferir na comunicação com sua esposa e esta passa a ficar incomunicável.
Realidade, fantasia, lucidez e loucura. O que é verdade? O que é real? Você ficará em dúvida.
Vale a pena você também conferir nossa lista de melhores livros de suspense.
13. Duna, de Frank Herbert
Seguindo com os clássicos de ficção-científica, Duna, de Frank Herbert, com certeza pode ser enquadrado nessa categoria. Seu romance estonteante que mistura aventura, ecologia, política e misticismo foi vencedor dos prêmios Hugo (considerado o “Oscar dos livros de ficção-cientifica” – Philip K. Dick, por exemplo, ganhou dois) e Nebula.
Duna é um marco da ficção-científica, a imaginação em seu maior esplendor, uma obra revolucionária no gênero que encanta e influencia gerações. Já recebeu adaptação para o cinema nos anos 1980 e uma nova está prestes a estrear pelas mãos do ótimo diretor Denis Villeneuve (“Incêndios”, “Blade Runner”).
Na trama, Paul Atreides é herdeiro de uma poderosa família vítima de um golpe. Ele é a esperança da concretização de um plano elaborado e construído por séculos por uma irmandade antiga que o treina com suas doutrinas secretas.
Esse é o tiro de largada para iniciar a transformação de um homem comum em herói e messias. A última edição brasileira desse clássico traz introdução de Neil Gaiman.
14. Frankenstein, de Mary Shelly
Não poderia ficar de fora o livro que inaugurou o gênero Sci-Fi na literatura ocidental e que muitos não sabem que coube a uma mulher fazer essa proeza.
Mary Shelly deixou sua marca definitiva na literatura mundial ao escrever, com apenas 19 anos, a clássica história do monstro de Frankenstein entre 1816 e 1817.
A história gira em torno de uma criatura feita de pedaços de cadáveres.
À primeira vista pode gerar estranhamento, porque essa proposta está mais próxima do terror do que da ficção-científica, tanto que Frankenstein também é classificado como terror gótico.
A obra de Mary Shelly já recebeu inúmeras adaptações para o teatro e cinema. Se você já viu várias dessas versões ou viu recentemente, alertamos que a experiência de leitura pode ser prejudicada.
Apesar dessas versões conterem variações, elas preservam muito do texto original, principalmente as mais antigas que praticamente fazem uma cópia integral do livro para a tela.
Caso não tenha visto nenhuma, não dê sopa para o azar e corra para ler hoje mesmo esse clássico intergênero.
Depois, aproveite também para ver nossa seleção de melhores livros de terror.
15. Jogos vorazes, de Suzanne Collins, leitura obrigatória para fãs de histórias distópicas e ficção científica
Dando sequência à seleção de melhores livros de ficção-científica, um clássico moderno, mais um best-seller a virar franquia de cinema bem-sucedida, “Jogos vorazes”, da norte-americana Suzanne Collins.
Após o fim da América do Norte, surge uma nova nação de nome Panem, formada por doze distritos comandados por mão de ferro pela Capital.
Para demonstrar sua soberania sobre o país, o governo promove anualmente um torneio em que seleciona garotos e garotas de doze a dezoito anos para lutarem até a morte. Esses combates são transmitidos ao vivo pela TV.
Katniss Everdeen, para evitar que a irmã caçula seja a mais nova vítima do torneio, se oferece para ir em seu lugar.
A Saga de Jogos Vorazes é muito boa, foi recomendada também em nossa seleção de melhores livros para jovens.
16. Neuromancer, de Willian Gibson, encerrando a lista com chave de ouro
Para encerrar essa lista de melhores livros de ficção, uma obra que ganhou os prêmios Hugo, Nebula e Philip. K Dick. Sim, os três maiores prêmios de ficção científica de uma vez! Com certeza, não é para qualquer um.
O mais incrível é que se trata do primeiro livro de William Gibson e nem é uma história fechada, mas a primeira parte de uma trilogia, a trilogia Sprawl. Os três volumes se passam no mesmo universo cyberpunk.
Nesse universo, existe um universo virtual chamado Matrix. Aliás, a semelhança com filme homônimo das irmãs Wachowski não é coincidência. “Neuromancer” foi uma das inspirações de Matrix.
Até mesmo a personagem Trinity parece ter bebido da fonte Gibson. A personagem Molly é bem parecida com a heroína do cinema.
Dica: essa é uma leitura gratuita entre os livros do Kindle Unlimited.
Que tal começar a leitura?
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