As 21 Melhores Distopias da Literatura Mundial

melhores livros distopias

De “Admirável mundo novo”, de Aldous Huxley, ao famoso “1984”, de George Orwell, a lista com as melhores distopias da literatura é grande. Mas, para além dos livros conhecidos, há muitas obras sobre distopia que você, talvez, não conheça.

Entre elas estão “O conto da aia” (Margaret Atwood), livro que ganhou adaptação em série sob o nome de “Handmaid’s tale”, além de “Nós” (Yevgeny Zamyatin), precursora dos romances distópicos, e “Andróides sonham com ovelhas elétricas?” (Philip K. Dick), obra que inspirou o filme “Blade runner”.

Todos esses livros trazem o mesmo conceito: um futuro pessimista pós-apocalíptico, com governos implantando regimes ditatoriais e privações de direitos aos cidadãos.

Assim nasce a distopia, uma filosofia que ganhou ares de gênero literário e que difere da visão utópica de um futuro pacífico.

Achou interessante? Então acompanhe a nossa lista de livros de distopias no mundo da literatura. Boa leitura!

Antes disso, confira também nossa seleção com os 34 melhores livros de todos os tempos.

Anúncios

Lista com os melhores livros de distopias

Sempre é muito difícil listar as melhores distopias porque, apesar do mesmo conceito, há obras incríveis que vão além de um “1984” ou “Jogos vorazes”. Por isso, esperamos que você goste de um dos livros de distopias citados aqui.

Então, vamos conhecer as 21 obras distópicas da nossa lista? Siga na leitura!

1. A revolução dos bichos (1945), de George Orwell, nosso primeiro livro de distopia da lista

livro a revolucao dos bichos

O primeiríssimo livro de distopia da nossa lista é uma das obras mais conhecidas de George Orwell (1903 – 1950), “A revolução dos bichos”.

Lançada em plena 2ª guerra mundial, o livro narra a revolta dos animais contra seus donos autoritários e tentam implantar suas próprias regras. No entanto, o poder começou a falar mais alto.

De uma tentativa de criar uma sociedade utópica para um governo autoritário, os animais repetiam as atitudes corruptas dos homens. Ou seja, passaram de oprimidos a opressores.

Essa narrativa, ainda que usando a figura de animais, era uma sátira à ditadura de Stálin na luta contra o nazifascismo.

2. Admirável mundo novo (1931), de Aldous Huxley

livro admiravel mundo novo

“Pane no sistema, alguém me desconfigurou / Aonde estão meus olhos de robô?”.

Esse é um trecho de uma das faixas da música de Pitty para o seu álbum “Admirável chip novo”. Mas o que isso teria a ver com a obra de Aldous Huxley (1894 – 1963)?

É que essa música, assim como “Admirável gado novo”, de Zé Ramalho, traduzem bem a história envolvendo um dos clássicos da literatura: “Admirável mundo novo”.

O livro de distopia de Huxley revela uma sociedade programada em laboratório, sem a existência de concepção natural de crianças.

Uma sociedade já definida em seu nascimento e que deve cumprir seu papel nesse admirável mundo novo, onde a gravidez passa a ser algo antiquado.

Isso significa que, nesse novo mundo, chamar alguém de “pai” ou de “mãe” causa asco.  Aldous Huxley, sem prever, inspirou futuros músicos, que conseguiram absorver suas ideias e mostrá-las o quanto elas estavam – e estão – atuais.

3. Fahrenheit 451 (1953), de Ray Bradbury

livro fahrenheit 451

Um mundo sem livros. Assim é a distopia de Ray Bradbury (1920 – 2012) para seu livro “Fahrenheit 451”. Um cenário marcado pelos assombros da Segunda Guerra Mundial e começo da Guerra Fria é perfeito para governantes autoritários imporem suas regras à população.

“Fahrenheit 451” conta a história de uma sociedade proibida de ter livros, mas envolta em programas televisivos e locais repletos de câmeras.

Os bombeiros, neste livro de distopia, não estão ali para apagar incêndios e salvar vidas, e sim para queimar casas e pessoas em posse de livros!

Um enredo fascinante que se aproxima dos tempos atuais, onde a cultura e a educação dão lugar a armas e a programas televisivos que visam alienar um povo e, dessa forma, evitar que as pessoas critiquem e ajam contra governos autoritários.

Vale a pena ler, também, nosso conteúdo com os melhores livros de história.

4. O conto da aia (1985), de Margaret Atwood

livro o conto da aia

Não dá para fazer uma lista de melhores distopias sem citar a obra-prima de Margaret Atwood (1939 – presente), “O conto da aia”. A autora nos revela um futuro distópico, onde mostra o papel da mulher na sociedade de maneira bem cruel.

Nessa distopia clássica, a religião controla o mundo e decide sobre a vida das mulheres – muitas delas se tornaram inférteis – em uma sociedade extremamente conservadora.

A história voltou à tona após ganhar uma adaptação na série de TV  “The handmaid’s tale”. Vale muito a leitura!

5. A máquina do tempo (1895), de H G Wells

livro a maquina do tempo

E se você soubesse que, no futuro distante, você seria o alimento de uma raça selvagem?

Essa é a premissa de “A máquina do tempo”, um clássico de ficção científica de H G Wells (1866 – 1946), que nos faz mergulhar em um futuro muito, mas muito distante – e bastante assustador.

Diferente da visão de Aldous Huxley em “Admirável mundo novo”, no livro “A máquina…” somos levados ao ano de 804.701 d.C. pelo “Viajante do tempo”, como o protagonista é chamado.

Lá, ele descobre os Elois, uma pacífica e dócil raça remanescente dos humanos. Isso parece fantástico e quase utópico, até que o “Viajante do tempo” se depara com os Murdocks, uma raça selvagem do subterrâneo que se alimenta justo dos Elois.

6. Androides sonham com ovelhas elétricas? (1968), de Philip K. Dick

livro androids sonham com ovelhas eletricas

Também conhecido como “O caçador de androides”, esse livro sobre distopias foi parar nas telas de cinema sob o nome de “Blade runner: o caçador de androides”, de Ridley Scott.

A obra de Philip K. Dick (1928 – 1982) traz um caçador de recompensas perseguindo androides em um cenário futurístico e distópico.

Tais androides foram fabricados por uma empresa em um planeta Terra devastado por uma guerra atômica.

E, enquanto a população sobrevivente vive em colônias espaciais, Rick Deckard, um caçador de recompensas, precisa eliminar qualquer criatura que esteja vivendo de forma ilegal no planeta.

7. A seleção (2012), de Kiera Cass, uma distopia romântica

livro a selecao

“A seleção” é uma série de livros de Kiera Cass (1981 – presente), que vão desde os romances a contos. A história começa em uma sociedade dividida por castas, conhecida como “Um a oito” formada após a Quarta Guerra Mundial nas Américas.

Governado por uma monarquia, o país Illea vai receber o novo herdeiro do trono, e para isso prepara um concurso para eleger a noiva do príncipe.

Isso movimenta a região, pois muitas garotas querem ter a chance de participar da seleção. No entanto, a porta vai abrir para America Singer, jovem de casta baixa que nunca sonhou em ser princesa.

Esse é um prato cheio para quem ama histórias românticas onde uma garota pobre tem a chance de se tornar princesa.

Se você já tinha ouvido falar do livro, mas não sabia a ordem correta, saiba que A Seleção de Kiera Cass, é seguido de “A elite”, “A escolha”, “A herdeira” e “A coroa”. Vale a pena conferir!

8. Nós (1924), de Evgueny Zamiátin, o pai das melhores distopias

livro nos

Se você quer saber quem teve a ideia de lançar um livro de distopia, é só conhecer a obra de Evgueny Zamiatin (também chamado de Yevgeny Zamyatin / 1884 – 1937), autor de “Nós”.

O livro inspirou grandes sucessos distópicos na literatura, como “Admirável mundo novo” e “1984”, além de “Jogos vorazes” e “Divergente”.

Não é para menos! Em “Nós”, um governo totalitário, sob o nome de Estado Único, dita as regras da sociedade, fazendo parecer que é para o bem de todos.

Mas, na realidade, todas as pessoas vivem de acordo com o que ordena o governo, isto é, privados de liberdade de expressão, do livre-arbítrio, da imaginação, da individualidade e até do direito à própria vida.

É nesse cenário mecanizado, onde as pessoas são chamadas por números, que vive o engenheiro D-503.

Ao contrário do que se pensa, D-503 está satisfeito em ter suas horas de lazer, trabalho, refeição e até de sexo ditadas pelo Estado Único.

Contudo, ele começa a questionar suas convicções ao conhecer a misteriosa I330, que subverte todo o sistema e pode mostrar ao engenheiro um novo caminho.

Uma leitura que não dá para dispensar!

9. Feios (2005), de Scott Westerfeld

livro feios

Após um evento apocalíptico, as cidades passam a funcionar dentro de bolhas e a nação que os envolve prega a máxima perfeição.

A premissa de “Feios” traz uma história que não é muito antiga e que muitos já sentiram na pele: pessoas bonitas e perfeitas têm mais chance na vida que os feios, pelo menos para uma sociedade cruel que visa apenas a aparência.

Sendo assim, Scott Westerfeld (1963 – presente) nos apresenta um universo onde todas as pessoas precisam passar por uma cirurgia plástica aos 16 anos, a fim de se tornarem perfeitas. Depois, todos esses jovens podem viver em uma ala rica da cidade.

Só que a jovem Shay quer seguir o rumo dos “fora da lei” e se aventurar nas florestas da cidade.

Isso acaba influenciando a amiga Tally, que até então queria ser perfeita, mas ao encarar a aventura descobre que a perfeição não existe.

10. 1984 (1949), de George Orwell, um clássico da literatura mundial

livro 1984

No 10º livro de nossa lista de livros distópicos, não poderíamos deixar de fora um dos maiores clássicos de ficção científica já feitos: “1984”, de George Orwell.

O romance escrito em 1949 explora um futuro de forte vigilância governamental e manipulação pelo Estado, onde até o livre pensar é alvo de censura.

Nesse contexto, conhecemos Winston Smith, um homem aprisionado pelo Estado, representado pelo Partido e Líder Grande Irmão (Big Brother).

Sua missão é trabalhar no Ministério da Verdade, atuando na Propaganda do Partido e cuidando do revisionismo histórico, a fim de favorecer o governo.

Todavia, Winston é contra o totalitarismo e deseja que uma rebelião possa exterminar o Grande Irmão.

“1984” foi a última obra lançada por George Orwell e se tornou influente na literatura distópica, trazendo termos como Grande Irmão, Novilíngua e crime de pensamento.

11. O processo (1925), de Franz Kafka

livro o processo

Quando Josef K. completa 30 anos, a última coisa que ele poderia esperar de presente era um processo. Em mais um dos livros de distopia da nossa lista, trazemos “O processo”, obra de Franz Kafka (1883 – 1924), lançada anos antes do regime nazista.

Por conta disso, “O processo” pode parecer uma profecia, já que na história, Josef K. é preso por um crime grave, mas ninguém diz do que se trata.

A partir daí, ele se depara com um tribunal cheio de inquéritos que ninguém entende, submetendo-se a ordens absurdas e em circunstâncias odiosas.

É possível, portanto, que este livro de distopia tenha profetizado as prisões arbitrárias e as perseguições no regime nazista.

12. Neuromanger (1984), de William Gibson, primeiro romance distópico sobre Inteligência Artificial

livro neuromanger

O termo “cyberpunk” faz parte da categoria de ficção científica e foi inaugurado por William Gibson (1948 – presente) no livro “Neuromancer”.

O romance trouxe os conceitos de “inteligência artificial” e “cyberespaço” para nos contar sobre um futuro conectado. Nessa distopia, existe a matrix, uma rede de alucinação coletiva digital onde as pessoas se conectam para tomar conhecimento de tudo.

Mas também há os “cowboys”, grupo de hackers que conseguem informações privilegiadas através da mesma rede. Achou semelhante aos tempos atuais?

Pois bem, um dos hackers é Case, jovem que se deu mal ao tentar ser mais esperto que seus patrões e acabou tendo seu sistema neural afetado.

Longe dos “normais”, Case conhece uma misteriosa mulher que pode lhe conceder a cura – em troca de ajudá-la em sua missão secreta.

Aproveite e leia também nossa seleção com incríveis livros de ficção científica!

13. O senhor das moscas (1954), de William Golding

livro o senhor das moscas

Uma das distopias clássicas de grande sucesso é “O senhor das moscas”, de William Golding (1911 – 1993). Traduzido para 35 idiomas e adaptado para o cinema, o livro de Golding se passa durante a Segunda Guerra Mundial.

Um avião cai em uma ilha deserta e os únicos sobreviventes são um grupo de meninos. Entre eles, destaca-se Ralph, o garoto que lidera o grupo para que possam sobreviver sozinhos até o resgate.

Mas o que era para ser um momento de união e ajuda mútua torna-se uma briga pelo poder. Uma ótima reflexão sobre poder desmedido e violência.

14. A mão esquerda da escuridão (1969), de Úrsula K. Le Guin

livro a mao esquerda da escuridao

A sociedade experimentada em “A mão esquerda da escuridão” é intrigante, medieval, mas culturalmente rica. Úrsula K. Le Guin (1929 – 2018) nos apresenta ao planeta Gethen, para onde o emissário Genly Ai, vindo de uma terra distante, é enviado.

Sua missão é levar os governantes locais a participarem de uma grande comunidade universal.

O problema é que Genly se depara com essa população diferente, onde homens e mulheres não têm sexo definido.

Como essa situação é muito nova para Genly, ele vai precisar superar os próprios preconceitos, caso não queira estragar a missão.

15. A guimba (2010), de Will Self

livro a gimba

Uma guimba de cigarro atirada pela janela provoca um acidente que levará Tom Brodzinski a conhecer um caos inacreditável.

Em “A guimba”, Will Self (1961 – presente) descreve um lugar paradisíaco, uma mistura de Austrália e Israel, que atrai turistas de todas as partes do mundo.

Entre eles está Tom Brodzinski, um turista americano, prestes a conhecer o que está por trás do paraíso vendido para a sociedade: um mundo de violência e subjugação, e tudo por causa de uma guimba.

16. Homem no escuro (2008), de Paul Auster

livro homem no escuro

August Brill é um crítico literário aposentado que se recupera de um acidente. Aproveitando o momento de descanso e buscando esquecer de seus problemas, Brill cria um mundo paralelo onde os Estados Unidos se encontram diante de uma sangrenta guerra civil.

Assim é a história  no livro “Homem no escuro”, de Paul Auster (1947 – presente), onde o personagem central imagina uma secessão, com a União abandonada por cada estado após as eleições presidenciais de 2000 e uma guerra civil instalada.

É um romance atual, forte e surpreendente para quem ama mundos paralelos!

17. A estrada (2007), de Cormac McCarthy

livro a estrada

“A estrada” é uma ficção científica que nos leva a acompanhar pai e filho em uma devastada Terra pós evento apocalíptico.

Assim sendo, encontramos fome, cinzas, queimadas, violência – um resumo do caminho pelo qual esses dois personagens criados por Cormac McCarthy (1933 – presente) vão precisar encarar.

Então, se você é apaixonado por esse tipo de história, mas está cansado dos mesmos elementos pós-apocalípticos, tais como zumbis, criaturas fantásticas, super-heróis ou deuses ex-machina, “A estrada” é perfeito para você.

Fugindo do convencional, você vai encontrar uma história mais próxima do que seriam os eventos após uma catástrofe.

Pai e filho, lutando pela própria sobrevivência, sem saber o que esperar do final dessa estrada. É forte, cruel, mas espetacular!

18. Eu, robô (1950), de Isaac Asimov

livro eu robo

“Eu, robô” é mais um dos livros de ficção científica da nossa lista, mas ele possui um diferencial: trata-se da evolução dos robôs ao longo do tempo.

Nesse livro de Isaac Asimov (1919 – 1992), o autor apresenta as Três Leis da Robótica, que seriam um conjunto de princípios que ajudariam a entender o comportamento dos robôs.

O livro contém nove contos que relatam a evolução dos autômatos e é bem diferente do retratado nos cinemas.

No filme com Will Smith, os robôs atuam como parte da mão de obra, mas controlados por pessoas mal intencionadas, têm um alto poder de destruição.

Você pode ler o livro de Asimov e assistir ao filme para comprovar as semelhanças e diferenças entre eles.

19. Jogos vorazes (2008), Suzanne Collins, a distopia jovem que inspirou filme

livro jogos vorazes

Um dos livros mais conceituados do mundo pós-apocalíptico e fenômeno da literatura jovem mais recente é, sem dúvidas, “Jogos vorazes”.

Ambientado em um futuro sombrio, onde os Estados Unidos não mais existem mais e o território está dividido em setores, o livro de Suzanne Collins (1962 – presente) critica a sociedade atual de uma maneira envolvente e angustiante.

Nessa distopia, crianças e adolescentes são obrigados a participarem de um jogo mortal, transmitido ao vivo, onde o vencedor é quem sai vivo dessa história. Esse espetáculo nada atraente é estimulado pela Capital, distrito que domina os demais e quer manter o controle a todo custo.

O livro ganhou as telas do cinema com uma série de quatro filmes, tendo Jennifer Lawrence no papel da jovem Katniss Everdeen, que participa dos jogos para poupar a irmã mais nova.

Ao longo da jornada, vemos uma Katniss evoluindo mentalmente e percebendo o quão injusto e desajustado é o mundo que conhece.

Se você gosta de ação, uma dose de aventura, ficção científica e reality show no mundo distópico, vale a pena acompanhar a saga literária e depois assistir aos filmes originados dos livros.

Aproveite e leia também nosso conteúdo com a ordem correta de “Jogos vorazes” para aproveitar ainda mais a leitura!

20. Delírio (2011), de Lauren Oliver

livro delirio

Em um mundo onde o amor é visto como doença, se apaixonar é infringir as Leis. Essa é a história que cerca “Delírio”, escrita por Lauren Oliver (1982 – presente) e adaptada para o cinema, trazendo Emma Roberts como Lena Haloway.

No livro, todos os jovens se submetem à cura da “doença” amor assim que alcançam a maioridade. Isso porque eles são controlados pelo governo autoritário, que decide quem serão seus parceiros e até controla a hora de dormir.

Nesse cenário encontra-se Lena Haloway, ansiosa para conseguir a cura e a estabilidade que uma vida sem emoções pode proporcionar. Afinal, a promessa de uma vida tranquila, sem o arrombo do amor lhe parece muito tentadora.

Basta esperar o dia da cirurgia, depois entrar na faculdade e aguardar até que o próprio governo desse futuro distópico lhe designe um marido.

No entanto, poucos dias antes do derradeiro dia, Lena se apaixona e não sabe o que fazer: obter a cura e obedecer a um governo ou se entregar ao amor e infringir as regras?

“Delírio” é uma trilogia e também uma das distopias românticas que vale a leitura.

21. Submissão (2015), de Michel Houellebecq

livro submissao

Uma das obras mais impactantes dos últimos tempos, Submissão foi lançado em 2015 e se passa na França de 2022.

Somos introduzidos ao país após uma disputa presidencial acirrada que leva à vitória o carismático e conciliador Mohammed Ben Abbes, da Fraternidade Muçulmana.

Inicialmente discreto em suas atitutes, Mohammed começa a transformar a sociedade francesa.

Mas as mudanças no âmbito social assustam o professor François, recém-chegado à França, que encontra um país tomado por um regime islâmico, cuja nova constituição implanta o patriarcado, a poligamia e a teocracia.

“Submissão”, de Michel Houellebecq (1956 – presente), foi comparada aos livros de George Orwell e Aldous Huxley, como uma sátira impactante sobre os valores da própria sociedade.

Um desses livros de distopia é seu favorito?

A nossa lista abordou 21 livros de distopias sobre um futuro assustador, magnífico e alucinante, mas saiba que não foi fácil citar apenas 21 obras.

Entre os livros de George Orwell, Aldous Huxley, Margaret Atwood e Kiera Cass, existem tantos outros que não foram mencionados aqui.

Mas se você gostou da nossa seleção de livros, que tal conhecer outras histórias que abordam as distopias, só que no universo das melhores HQ? Até a próxima!